domingo, 21 de setembro de 2014

TRABALHO APRESENTADO EM PORTUGAL - VII COLÓQUIO LUSO-BRASILEIRO

VII COLÓQUIO LUSO-BRASILEIRO SOBRE QUESTÕES CURRICULARES.

O currículo de ciências da natureza nos anos iniciais do ensino fundamental: indícios do currículo em ação no ciclo de alfabetização


Ungaro, J. S. 1; Sicca, N. A. L.2


1Centro Universitário Moura Lacerda, Brasil
2Centro Universitário Moura Lacerda, Brasil

Email: jsungaro@gmail.com; nalsicca@mouralacerda.edu.br

Resumo
Esta pesquisa abrange questões curriculares relativas ao ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental (ciclo de alfabetização), numa cidade do interior do Estado de São Paulo, no Brasil. Busca responder as seguintes indagações: as professoras dos anos iniciais do ensino fundamental incluem o ensino de ciências da natureza em seu currículo? Consideram o ensino de ciências da natureza como parte do processo de alfabetização?Persegue os seguintes objetivos: investigar como as professoras do ciclo de alfabetização desenvolvem o currículo em ação e compreender se tais professoras associam o ensino de ciências ao processo de alfabetização. Apoia-se em teóricos críticos do campo do currículo. É uma pesquisa qualitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e questionário. A amostra de conveniência abrangeu seis professoras dos três primeiros anos do ensino fundamental. Procedeu-se a análise de conteúdo por meio dos seguintes temas: o que os professores dizem que ensinam; como os professores ensinam. Os resultados das análises revelam que há aulas esporádicas de Ciências da Natureza nos três anos iniciais da escolarização básica, na maioria das vezes, introduzidas a partir de projetos temáticos de âmbito escolar, decididos por órgãos externos a escola. As professoras revelam uma tensão entre os interesses dos alunos e a matriz curricular oficial. Verifica-se um estreitamento curricular no ciclo de alfabetização que prioriza a leitura, a escrita e os cálculos matemáticos, restringindo as aulas de ciências da natureza. As professoras não compreendem que o ensino de ciências da natureza faz parte do processo de alfabetização.
Palavras-Chave: currículo em ação; ensino de ciências; ensino fundamental.

1          Introdução


Este trabalho trata de questões curriculares sobre o ensino de ciências para crianças dos anos iniciais da escolaridade básica (de 6 a 8 anos). No Brasil, as políticas curriculares são de âmbito federal com reinterpretações nas instâncias estaduais. Como decorrência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) foram estabelecidas políticas curriculares consubstanciadas por meio da publicação de parâmetros curriculares nacionais para os componentes curriculares do ensino básico, dentre eles os voltados para o ensino de Ciências Naturais nos anos iniciais da escolaridade obrigatória, foco desta pesquisa. Consta de tal documento que o ensino de ciências deve tratar da vida humana, dos ambientes e “recursos tecnológicos que fazem parte do cotidiano ou que estejam distantes no tempo e no espaço”. Este deve estar ligado ao processo de aprendizagem da leitura e da escrita de modo a “fazer uso das Ciências para que os alunos possam aprender a ler e a escrever”. Para tal, foi sugerido que os professores utilizem recursos como desenhar, falar, contar, comparar (Parâmetros Curriculares Nacionais, 1997).
Com pressupostos semelhantes, em 2012, foi estabelecido o Pacto Nacional para a Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), no qual, foram traçadas expectativas de aprendizagem para o ciclo de alfabetização (1 a 3º  ano),  de modo a estreitar as margens de autonomia do professor. O ensino de ciências naturais foi considerado parte integrante do processo de alfabetização, sob o argumento de que os temas das ciências naturais atraem a atenção das crianças e o interesse em aprender ciência poderá contribuir para a aprendizagem da leitura e escrita (PNAIC, 2012).
Entretanto, no período de implementação das referidas macropolíticas, na matriz curricular das escolas públicas do Estado de São Paulo, as aulas de ciências naturais nos anos iniciais da escolarização básica  foram postergadas para o quarto e quinto ano (idade entre 9 e 10 anos),  além de serem reduzidas a 10%  do total do currículo. Neste Estado, a partir de 2008, houve um estreitamento curricular, sendo que no ciclo de alfabetização, o currículo foi restrito a aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática (num total de 85%).
Neste contexto, em que verificamos contradições no campo das macropolíticas, no currículo prescrito em âmbito federal e estadual a respeito do ensino de ciências para crianças com idade entre seis e oito anos, nos voltamos para as micropolíticas e nos perguntamos: como os professores destas crianças concebem o ensino de ciências naturais? Qual a relação que estabelecem com o processo de alfabetização? Incluem o ensino de ciências naturais no currículo?
Tendo em vista tais perguntas este trabalho visa investigar se professoras do ciclo de alfabetização, de escolas públicas de uma cidade do interior do Estado de São Paulo, no Brasil, associam o ensino de ciências ao processo de alfabetização e levantar indícios do currículo em ação.
Num primeiro momento nos dedicaremos a expor o diálogo com autores do campo do currículo e da área de ensino de ciências. Em seguida descreveremos nosso percurso metodológico e apresentaremos parte da análise dos resultados.

2          Fundamentação Teórica


Concebemos o currículo “como um texto que reúne e estrutura o conhecimento que deverá ser compartilhado e reproduzido ou produzido nos estudantes sob a ordem de um determinado formato” como nos indica Gimeno Sacristán (2013, p.262). Compreendemos ainda, que o papel da escolarização básica é difundir a cultura elaborada e que é fundamental compreender quais são os conteúdos que propomos e quais as necessárias metodologias para ensiná-los para que sejam aprendidos.
Apoiamo-nos no referido autor na perspectiva de assumir que o currículo é um processo com diferentes fases que se dão em diferentes contextos, como nos indica Gimeno Sacristán (2007). Deteremos neste trabalho ao currículo prescrito, âmbito das decisões administrativas e governamentais e, no currículo em ação, o espaço de reelaboração na prática, que se expressa na cultura subjetivada, consequência da interação que se alimenta de um currículo elaborado  a partir de conteúdos apropriados, selecionados e organizados de modo a estimular a participação ativa e criadora de aprendizagem (Gimeno Sacristán, 2013).
Neste processo, o referido autor, destaca o papel do professor, pois a prática escolar é mediatizada por meio de práticas diversas, sendo o professor quem interpreta o currículo e pode contribuir para que outros aprendam. Porém, para Hypolito (2010) no contexto das políticas neoliberais, a educação tem sido dirigida por metas ligadas a processos de avaliação externa, “o que vai influenciar o poder de decisão dos docentes em relação a decisões pedagógicas relativas a seus estudantes, que levem em conta as respectivas condições sociais, econômicas e culturais”.
Neste trabalho, focalizaremos o plano das micropolíticas, como afirma Pacheco (2003) “[...] o lugar das escolas, dos professores e dos alunos na configuração prática do currículo, lugares que nem sempre são controlados totalmente pela administração”. O autor ainda adverte quanto a complexidade da prática, que é contingente, instável e sofisticada, “[...] o que equivale dizer que neste plano existem estruturas de poder, redes informais de decisão e práticas discursivas que intervém de modo ativo na decisão curricular ”.
Assumindo que o foco do trabalho é o estudo de questões microcurriculares acerca do ensino de ciências naturais, dialogamos com pesquisadores desta área.
Vários pesquisadores como Fumagalli (1998), Loureiro (2013), Arce, Silva e Varotto (2011) enunciam a importância do ensino de ciências naturais para crianças, com argumentos que se complementam. Para Fumagalli (1998) uma suposta incapacidade intelectual é uma forma de “discriminá-las como sujeitos sociais”, pois estas devem ser concebidas como cidadãs, responsáveis, conscientes e cuidadosas do ambiente ao seu redor, agentes transformadores dentro e fora da escola.
Na mesma linha Loureiro (2013) relaciona o ensino de ciências naturais com a formação da cidadania, propondo que o mesmo deva cultivar nos alunos o interesse pela leitura, aguçar sua curiosidade, a capacidade de formular perguntas voltadas para explicar o mundo ao seu redor e proporem soluções para problemas concretos.
Arce  et al.(2011), apoiadas em Saviani (1997), concebem que ensinar ciências para as crianças é um ato educativo, ou seja, o ato de produzir em cada indivíduo a humanidade que “é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens”.

2.1        Metodologia


Esta pesquisa é qualitativa (Bogdan & Biklen,1994).
Foram participantes da pesquisa seis professoras polivalentes, sendo: duas do primeiro ano, duas do segundo ano e duas do terceiro ano do ensino fundamental das redes de ensino públicas, de um município do interior do estado de São Paulo. A amostra foi feita por conveniência.
Os dados foram colhidos por meio de questionário (caracterização dos sujeitos), entrevistas semi-estruturadas e análise documental.
Procedemos a análise de conteúdo (Franco, 2007). Dos temas obtidos pela análise das entrevistas, recortamos para este trabalho: o que os professores dizem que ensinam; como os professores ensinam.

2.2        Análise dos dados

A análise dos dados obtidos pelas entrevistas e triangulados com os resultados da análise documental revela que as professoras do ciclo de alfabetização pouco têm ensinado ciências da natureza em suas aulas, distanciando do currículo prescrito em âmbito federal, limitadas que estão pela política curricular estadual que não inclui o ensino de ciências na matriz curricular dos anos iniciais da escolarização básica.
As professoras concebem a importância do ensino de ciências para crianças, afirmam que os alunos têm interesse em temas das ciências, na mesma linha indicada pelo PNAIC (2012) e por pesquisadores como Loureiro (2013), mas, em sua maioria não introduzem o ensino de ciências no seu currículo. Apresentam vários argumentos a esse respeito, como podemos exemplificar, com um excerto da fala da professora Vanda do primeiro ano, que indica que os alunos têm interesse “[...] isso, eles prestam atenção na natureza e nos fenômenos. Não sei, mas a gente não consegue trabalhar de uma maneira mais sistematizada, como se deveria”.  “A gente acaba ficando sem espaço na planilha semanal para isso, então nós temos todos os dias a parte de melhorar a linguagem e depois partir para a escrita. Então não cabe na nossa organização atual as ciências”.  Para a professora Márcia, o tempo disponibilizado para o ensino de Ciências naturais é mínimo, como relata: [...] olha foram poucas. [...] poucas mesmo, assim, abrangendo ciências, apenas só do projeto “viver saudável”.
Se compararmos os argumentos das duas professoras, podemos inferir que, as crianças de seis anos tem tido pouco contato com os conceitos e fatos das Ciências Naturais. Nesse sentido consideramos que há estreitamento curricular, visto que as duas professoras manifestam a preocupação com alfabetização no sentido da leitura, escrita e cálculos matemáticos, em detrimento das aulas de ciências da natureza, diferentemente do que é prescrito no Pacto da Alfabetização na Idade Certa. Nos dois casos as aulas de ciências tiveram origem a partir de perguntas de alunos ou de projetos temáticos interdisciplinares, oriundos da Secretaria de Educação ou do Projeto Político Pedagógico da escola, externos ao planejamento da professora.
As práticas pedagógicas das professoras do segundo ano, não diferem das práticas pedagógicas das professoras anteriormente citadas. As aulas de Ciências da Natureza partiram das curiosidades dos alunos, ou, de projetos externos como já mencionado pelas professoras do primeiro ano, mas, há um destaque para a prática pedagógica da professora Maria, que buscou um aprofundamento sobre os conceitos de ciências da natureza em projetos interdisciplinares, instigando os alunos a procederem a investigações. Ao relatar o processo curricular por ela desenvolvido, com o projeto temático Alimentação, de âmbito da unidade escolar, a professora indicou novos caminhos traçados. Partiu do estudo sobre a alimentação (planejado pela escola), porém, deu continuidade ao tema introduzindo o estudo das plantas, pois as crianças manifestaram curiosidade sobre o pé de uva e de manga. Redirecionou seu trajeto para contemplar o ciclo de vida da planta, chegando até na produção de sementes, tendo em vistas aspectos da formação da cidadania. Esta professora apresenta uma perspectiva próxima das defendidas por Fumagalli (1998) e Arce et. al. (2011).
Ao analisarmos as falas das professoras, constatamos que cinco delas tem um compromisso estreito com a alfabetização, compreendida como ensino da leitura e escrita, com exceção da já referida professora Maria.
Estas esporadicamente ensinam ciências e quando o fazem, atendem aos interesses dos alunos. Abordam temas voltados para o corpo humano de saúde, estudo dos animais e plantas, tópicos de dois dos eixos temáticos previstos no currículo prescrito, em âmbito federal (PCNs), ou seja, ambiente, ser humano e saúde.
 Embora todas as professoras concebam que é possível ensinar ciências naturais para as crianças com idade entre seis e oito anos enfatizam que a política curricular estadual tem dificultado ou até impedido que este ocorra tendo em vista a estabelecer um ensino de ciências como um ato educativo.
O outro tema revelado nas falas das professoras está voltado para a prática pedagógica, mais especificamente sobre como as professoras dizem que ensinam ciências.
Pudemos constatar estratégias diferentes, como a exposta pela profa. Dora - “roda de conversa, através de leitura compartilhada,  através de escrita coletiva, um dia sou escriba, eles vão mencionando eu vou escrevendo, através do desenho”, e a professora exemplificou como interfere:” O que é isso aqui? Nossa! Essa planta como ela é fixa no chão mesmo? Na terrinha? – Tem que ter raiz? – Ah, Então tá faltando à raiz. Aí! Eles (os alunos) desenham a raiz da planta”.
A professora Vanda, assim se expressou: ”Através de observação, através de experiências, montar laboratórios, onde eles possam visualizar o fenômeno, pois eles não têm abstração, então montar um planetário, o que é o sistema solar”. Outras professoras deixam claro que abordam ou abordariam temas voltados para as ciências naturais, mas sempre a partir da leitura ou problemas da escrita, processos fundamentais para a alfabetização, na concepção das mesmas. Por exemplo, a professora Rosa assim se expressa: “[...]vamos dizer que você quer abordar os animais, com as características mamíferos, aves, repteis e tudo mais. E você escreve mamífero é isso, isso e isso. Se eles não têm a habilidade escrita, eles têm que estar o que? Observando fotos, vídeos na sala de informática. “O que você acha que vai ter o mamífero? Vai ter pelo?” A partir disso você vai construindo o conhecimento com eles”.
A professora Elena insiste na prioridade da leitura e indica que fornece a revista Ciência Hoje das Crianças (revista temática de ciências para crianças) e assim se expressou: “Entra também na parte de alfabetização [...] e também na bolsa mágica que as crianças levam, que é o projeto de leitura da escola, eu coloquei as revistas [se referindo a mencionada revista], então eu procuro sempre colocar as revistas é [...]”
Chamou nossa atenção a importância dada por duas professoras a relacionar o ensino de ciências com a vida dos alunos. Por exemplo, a professora Ana optou por tratar do processo de separação do lixo e assim relatou: ” [...]eu tenho um aluno que o pai é catador de recicláveis. Então, você procura saber que tem separação do lixo, porque você precisa reciclar o lixo”. Esta indicou que relacionou tal processo ao emprego do pai do João, um aluno da sala, “[...]  é um emprego agora uma forma de vida [...] porque se o pai não trabalhar não vai ter o que ele comer, o que ele vestir[...]”. Assim a professora discutiu com as crianças a relação entre separação do lixo na moradia com o problema ambiental.
A professora Maria assim se expressou: “Eu acho que é isso, que a gente tem que buscar assim, não adianta fazer uma coisa mirabolante que a gente faz e eles não vão usar em nada. Acredito que tudo que a gente faz é para ser usada na realidade deles [...) Em seguida relata uma atividade que desenvolveu com os alunos: “ uma pessoa não guarda o óleo e joga na pia por desconhecimento. Você pode ter uma avó uma tia, que sabe fazer o sabão e faz, para eles é vantagem, não vai poluir o ambiente e vai deixar de gastar quando for comprar o sabão”.
Fica claro, entretanto, que muitos exemplos, citados pelas professoras ou foram executados em anos anteriores ou elas hipoteticamente fariam tais procedimentos, pois, esporadicamente ensinam ciências naturais na sala de aula.

3          Conclusão

As professoras participantes da pesquisa indicam a importância das Ciências Naturais para as crianças de seis a oito anos que estão no período de alfabetização. Entretanto, a maioria delas não estabelece vínculos entre o ensino de ciências e a alfabetização, como está presente nos currículos prescritos a nível federal: nos PCN de Ciências naturais e no PNAIC. É importante destacar que a maioria das professoras reconhece que existe interesse por parte das crianças em aprender Ciências naturais. Parte delas compreende que é preciso dar-lhes oportunidade em desenvolver esta curiosidade científica e relacionar o ensino de ciências com a vida. Fica registrado que no espaço das micropolíticas há vários condicionantes que dificultam a introdução deste ensino, tendo em vista, a política curricular estadual que tem promovido o estreitamento curricular ao priorizar apenas o estudo da Língua Portuguesa e Matemática.

Referências:


Arce, A., Silva, D. & Varotto, M.(2011) Ensinando Ciências na Educação Infantil. Campinas: Editora Alínea,  p.21.

Bogdan, C., & R. Biklen, S.(1994) Investigação Qualitativa em Educação. Trad.: Maria João Alvarez et al. Porto/ Portugal:  Porto Ed.

Franco, M. L. P. (2007). Análise de conteúdo. Brasília: Liber Livros ed. (2a ed).

Fumagalli, L.(1998) O ensino de ciências naturais no nível fundamental de educação formal: argumentos a seu favor. In: Weissmann, H. (Org.). Didática das Ciências Naturais: contribuições e reflexões. Trad. Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artmed. pp. 13-29.

Gimeno Sacristán, J; Pérez Gomez, I. (2007) Compreender e Transformar o Ensino. Trad.: Ernani F. da Fonseca Rosa. Porto Alegre : ARTMED Ed., (4ª Ed).

Gimeno Sacristán, J. (2013) O currículo em ação: os resultados como legitimação do currículo.In: Gimeno Sacristan, J. (Org.)(2013) Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, pp. 262-280.

Hypolito, A. M.. (2010). Políticas Curriculares, Estado e Regulação. Educ. Soc., Campinas, 31(113), 1337-1354. Recuperado em 14/09/2013 de . p.1348.

Loureiro, M., & Lima, M. E. C. C..  (2013). Trilhas para ensinar ciências para as crianças. Belo Horizonte :Fino Traço.

Pacheco, J. A.(2003). Políticas curriculares: referenciais para análise. Porto Alegre: Artmed. p. 16.

Secretaria de Educação Fundamental (1997) Parâmetros curriculares nacionais: Ciências naturais. Brasília: MEC/SEF,  V. 4. Pp.62-63.

Secretaria de Educação Básica- Diretoria de Apoio à Gestão Educacional (2012) Pacto Nacional para Alfabetização na Idade certa: formação do professor alfabetizador. Caderno de apresentação. Brasília: MEC/SEB. Recuperado em 25/07/2013, de http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Apresentacao%20MIOLO. pdf.




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